Boris Ríos-Uzeda, Robert B. Wallace
Estimación del tamaño poblacional de cóndor andino en la Cordillera de Apolobamba, Bolivia
Virginia Alonso Roldán, Hernán Rossi Fraire, Cristina Noemí Gardenal, Joaquín Luis Navarro, Mónica Beatriz Martella
Importancia de granjas de cría de Rhea americana como reservorios genéticos
Marcial Cotes, Benjamim Bordallo Da Luz, Iván Soler
Método de acesso ao dossel em pesquisa de Harpia harpyja
Angel Canales Gutierrez
Modelo de conservacion y manejo de Rhea pennata (ñandú altoandina) en el Departamento de Puno
Benjamim B. Da Luz, Tânia M. Sanaiotti, Denise Balbão Oliveira, Marcial Cotes
Registro de ninho é esperança de manutenção de harpias (Harpia harpyja) na Mata Atlântica
Weber Galvão Novaes, Martín R. Alvarez
Uso do habitat por urubus (Coragyps Atratus) e o risco causado na aeronavegação em Ilhéus-Bahia
Boris Ríos-Uzeda, Robert B. Wallace
Estimación del tamaño poblacional de cóndor andino en la Cordillera de Apolobamba, Bolivia
Resumen:
El cóndor andino (Vulture gryphus) se encuentra distribuido desde Venezuela hasta el sur de Chile y Argentina, desafortunadamente sus poblaciones se han disminuido significativamente debido principalmente a la perdida de hábitat, hasta ser considerado casi extinto en Venezuela y Colombia. En Bolivia, esta especie se encuentra ampliamente distribuida, sin embargo los datos que se tienen son de simples listas de ocurrencia u observaciones anecdóticas. Presentamos aquí el primer intento de realizar una estimación del tamaño poblacional en dos áreas Protegidas de Bolivia (Parque Nacional Madidi y Area Natural de Manejo Integrado Nacional Apolobamba). Estimamos el tamaño de la población de cóndor andino durante la época seca de 2005 en la región de la Cordillera de Apolobamba, departamento de La Paz, Bolivia. Para lo cual, en un eriodo de tres meses instalamos seis estaciones de observación que fueron monitoreadas por un periodo de muestreo de tres días cada una de ellas. Las visitas de los cóndores fueron filmadas y fotografiadas digitalmente. Pudimos individualizar con éxito 23 cóndores machos adultos que representaban casi el 30% de todos los cóndores observados entre machos y hembras y adultos y juveniles. De esta manera, estimamos que el tamaño mínimo de la población, en esta cordillera, durante el tiempo de muestreo fue de 78 cóndores. Con ayuda del modelo de captura-recaptura estimamos 41 cóndores machos adultos para todo el periodo de muestreo y extrapolando los resultados calculamos una población total de 139 individuos. Los resultados muestran que la metodología desarrollada por nosotros tiene un gran potencial para futuros estudios en ésta y otras especies de buitres amenazados en el mundo.
Virginia Alonso Roldán, Hernán Rossi Fraire, Cristina Noemí Gardenal, Joaquín Luis Navarro, Mónica Beatriz Martella
Importancia de granjas de cria de Rhea americana como reservorios genéticos
Resumen:
El ñandú común (Rhea americana) actualmente representan una alternativa agropecuaria, pero sus poblaciones silvestres se ven afectadas por el cambio en el uso de la tierra, situación agravada por la caza y el rancheo de huevos. El objetivo del presente trabajo fue evaluar el estatus de las poblaciones en cautiverio como reservorios genéticos. Se utilizaron marcadores ISSR para caracterizar la variabilidad genética de poblaciones de granjas de ñandú del centro del país. Se analizaron los patrones producidos por 8 cebadores, obteniéndose 90 bandas consistentes. Las poblaciones en cautiverio mostraron una diversidad genética de Nei de 0,05 y 12,22 a 13,33% de loci polimórficos. Estos valores no son significativamente diferentes a los de las poblaciones silvestres (z=0,85, n.s.). Por otra parte, un estudio jerárquico de estructuración genética determinó que las mismas no difieren en frecuencias alélicas del conjunto de poblaciones silvestres analizadas (F=0,079, n.s.). Estos resultados muestran que las granjas de cría del centro de Argentina son un importante reservorio genético y demográfico. Las mismas pueden actuar como fuente para translocación de individuos a poblaciones de esta región, siendo esta una práctica corriente de manejo para la restauración de ambientes y el rescate de especies amenazadas.
Marcial Cotes, Benjamim Bordallo Da Luz, Iván Soler
Método de acesso ao dossel em pesquisa de Harpia harpyja
Resumo:
A pesquisa da vida silvestre, entre os seus vários aspectos, apresenta desafios na coleta de dados. O deslocamento em áreas naturais transportando equipamentos, e a necessidade de minimizar a interferência nos processos ecológicos, dificulta acompanhar os deslocamentos da fauna. Esse processo torna-se mais nítido quando a espécie habita o topo das florestas. A dificuldade de acesso às copas costuma privar pesquisadores em seus estudos. Objetivando discutir métodos e equipamentos utilizados no acesso ao dossel, apresentamos a técnica vertical de single rope com back-up, aplicada ao estudo do Gavião Real (Harpia harpyja). No workshop de Projetos em Ecologia de Longa Duração (PELD) sobre pesquisa de dossel, comparamos procedimentos adotados pela Global Canopy Programme, com os métodos dos escaladores do Projeto Gavião Real (INPA) aplicados em Cursos de Ecologia de dossel no Brasil. Concluímos que ambas as técnicas utilizadas, “doublé rope” ou “single rope” são seguras, porém passíveis de falhas, sendo imprescindível a presença de dois sistemas independentes. Um sistema principal onde o escalador desloca-se e aplica o peso, e outro secundário que deverá entrar em ação em caso de falha do primeiro. Este segundo sistema operável diretamente do solo, evita a demora no socorro do escalador. O conceito básico para garantia de segurança é a redundância. Equipamentos de proteção individual (EPIs) são indispensáveis, assim como treinamento especializado. A técnica por nós adaptada, consiste em ascender por uma corda estática ancorada em um sistema dinâmico, que pode ser liberada em emergências. Adotamos ascensores ventral, manual e descensores com travamento automático. As conexões do escalador partem de um absorvedor de impacto. O sistema back-up é composto por uma corda dinâmica conectada a um dispositivo de freio. A ascensão em dossel aplicada à pesquisa é recente, utiliza tanto equipamentos leves, desenvolvidos na escalada esportiva, como os mais pesados, porém confortáveis e robustos, da escalada profissional.
Angel Canales Gutierrez
Modelo de conservacion y manejo de Rhea pennata (ñandú altoandina) en el Departamento de Puno
Resumen:
La conservación y manejo del ñandu altoandino, requiere modelos holísticos para incrementar sus poblaciones silvestre que se encuentran en un rango de 250 a 350 individuos. El objetivo fue: Plantear un modelo holístico abierto, considerando ingresos (profesionales,presupuesto, instituciones), sistemas (organización comunal, capacitación, habitat y alimento) y como productos (incremento de la población de suris, mejoramiento de los bofedales). Cada sistema tiene sus elementos que deben interactuar con cada uno de los sistemas, para que finalmente puedan interactuar con los productos que se espera tener. A través de la aplicación de este modelo holístico, permitirá incrementar el número de ñandues y mejorar sus habitats.
Benjamim B. Da Luz, Tânia M. Sanaiotti, Denise Balbão Oliveira, Marcial Cotes
Registro de ninho é esperança de manutenção de harpias (Harpia harpyja) na Mata Atlântica
Resumo:
Nos refúgios da Mata Atlântica algumas espécies ameaçadas de extinção mantêm a habilidade de sobreviver diante das transformações do ambiente. Estas certamente aprendem a vencer os desafios da coexistência com seres humanos onde a qualidade do habitat determinará a sua presença. A Harpia harpyja desapareceu progressivamente da Mata Atlântica, onde os registros recentes representam prováveis indivíduos que não reproduzam, por ausência de parceiros ou habitat desfavorável. Na RPPN Estação Veracruz, área de floresta contínua da Veracel com 6069 ha, próximo ao vale do rio Buranhém, Porto Seguro, Bahia, em meio a um mosaico de fragmentos de florestas nativas e plantadas, registramos em 21/09/2005 um ninho de Harpia harpyja, que esteve ativo nos últimos dois anos, baseado na estrutura do ninho e nos restos alimentares dentro dele. A localização do ninho é resultado da cooperação entre o Projeto Gavião-real e a equipe de trabalho da RPPN Estação Veracruz, onde, através de um mapa georeferenciado dos registros de avistamentos dos últimos 5 anos, priorizamos as áreas de busca segundo a cronologia destes, através das trilhas entre os 17 blocos que subdividem a área. Acessamos o ninho utilizando técnicas de escalada. O ninho com diâmetro 1,80x1,70m, está localizado em uma Juerana vermelha (Parkia pendula) com fuste de 20,70m e 30,0m de altura total. A forquilha do ninho está a 26,70m de altura, inserido em uma abertura do dossel, onde a altura das copas próximas (um raio de 15,0m) está a 21,0m e as copas do dossel distantes a 30,0m. Padrão semelhante aos dos pontos de nidificação na Amazônia. Identificamos os restos alimentares encontrados no ninho como fragmentos de crânios de preguiça (Bradypus sp.), pêlos de Jupará (Potos flavus) e fragmento de crânio de macaco não identificado. Um ninho ativo na Mata Atlântica é uma informação importante ao conhecimento a respeito desta espécie, pois indica que esteja sobrevivendo e reproduzindo em áreas de floresta fragmentada. Um projeto de monitoramento de harpias, com instalação de transmissores via satélite nos indivíduos que habitam esta Reserva, pode fornecer dados que subsidiem projetos de conservação, reintrodução e manejo florestal em áreas de ocorrência natural da espécie.
Weber Galvão Novaes, Martín R. Alvarez
Uso do habitat por urubus (Coragyps Atratus) e o risco causado na aeronavegação em Ilhéus-Bahia
Resumo:
No mundo, muitas aeronaves foram perdidas e muitas pessoas, dentre tripulantes e passageiros, faleceram devido a acidentes provocados por colisões com aves. O perigo aviário tende a aumentar, tendo em vista o crescimento da quantidade de vôos, criação de novos aeroportos e o desenvolvimento urbano. Fatores como estes têm preocupado às autoridades governamentais, levando à elaboração de planos para redução dos danos, tanto no aspecto material como humano, causados por colisões entre aves e aviões. Em Ilhéus (BA) há uma preocupação com a quantidade de urubus (Coragyps atratus) existentes dentro da área de influência do Aeroporto. Uma ferramenta para elaborar um plano de manejo adequado para tentar minimizar o risco de colisão dessas aves com aeronaves é o estudo do uso do hábitat, identificando as possíveis causas de atração. Assim este trabalho teve como objetivo identificar e caracterizar os pontos que possam estar atraindo os urubus e descrever as atividades desenvolvidas nesses pontos, analisando a influência de fatores ambientais como clima, paisagem e atividades antrópicas. O trabalho foi desenvolvido entre janeiro e junho de 2006. Foram selecionados nove pontos de observação dentro da área de influência do Aeroporto de Ilhéus. Foram feitas amostragens semanais para estimar o número de indivíduos em cada ponto. A metodologia utilizada foi de “varredura”, onde eram feitas quatro varreduras, uma a cada cinco minutos. As médias diárias de indivíduos amostrados nos pontos foram: Cururupe 4,5; Aeroporto (Cabeceira 29) 0,8; Aeroporto (Cabeceira 11) 6,5 Centro (Antigo Porto) 14,2; Praia do Malhados 44,6 Central de Abastecimento 62; Teotônio Vilela 6,7; Matadouro Municipal 45,0 e Aterro Sanitário 417,4 Os pontos com maiores médias de indivíduos por amostragem apresentavam maior disponibilidade de resíduos domiciliares, industriais, pesqueiros, hospitalares, entre outros, culminando na maior atração de urubus. Estes resultados demonstram a necessidade da elaboração e implementação de um plano de manejo sanitário na cidade de Ilhéus, que contemple também minimizar os riscos causados por urubus na aeronavegação, principal porta de ingresso de turistas e renda na região.