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6. Ecologia


Ivan Lira, Eduardo J. Naranjo Piñera
Abundancia, densidad, preferencia de habitat y uso local de los vertebrados del bajo río Verde, Oaxaca, México


Leonardo Gomes Neves, Nayara De Alcântara Cardoso, Becky Raboy, Gabriel Santos
O uso de entrevistas e playback para avaliar o status de conservação do mico-leão-da-caradourada, Leontopithecus chrysomelas


Laura Marisa Bellis, Anna Pidgeon, Volker Radeloff, Joaquín Navarro
Modelo espacialmente explícito de adecuación de hábitat para el ñandú en Argentina


Manoela Lima De Oliveira Borges, Francisca Helena Aguiar Da Silva,  Leslie Loreto Calderón Muller, Begoña Garrido Diaz, Rosemary Vieira
Seleção de presas pela formiga-de-correição eciton burchelli (Ecitoninae) em Caxiuanã, Pará, Brasil


César Alejandro González Lagos, Gonzalo Medina-Vogel
Uso de subsistemas de humedal y dieta del huillín (Lontra provocax, Thomas 1908) en el sur de Chile


Gastón Andrés Fernandez Giné, Yvonnick Le Pendu, José Maurício Barbanti Duarte, Solange Faria, Deborah Faria
Uso do espaço pelo ouriço-preto (Chaetomys Subspinosus) na região cacaueira do sul da Bahia


Luis Augusto Araújo Dos Santos Ruffeil, Ronis Da Silveira
Abundância, tamanhos, reprodução e conservação de jacarés na terra Indígena Uaçá, Amapá


Danilo Dos Martinz Cardoso, Maria ValberlÂndia Do Nascimento Silva, Raimundo Nonato De Lima Conceição, Reynaldo Amorim Marinho
Composição florística do estuário do Rio Cocó, Fortaleza - Ceará, associada a tocas de caranguejo-uçá (Ucides Cordatus)


Laura Eugenia Domínguez Domínguez, Jorge Eufrates Morales Mávil, Laura Teresa Hernandez Salazar, Juan Carlos Serio Silva
Germinación de semillas de ficus tecolutensis consumidas por dos especies vertebrados silvestres


Roger Borges Da Silva, Rafael Gustavo Becker, Tomas Fleck, Iberê Farina Machado, Rosalia Barbieri, Clênio Pillon, Adalberto Miura, José Eduardo Donelles
Influência da estrutura de habitat sobre a fauna em áreas de diferentes estágios de recuperação pós-mineração


Sergio G. Mosa
La fragmentacion del habitat y su impacto sobre las poblaciones de Tinamidos


Olga Lucia Montenegro Díaz, Richard Bodmer
Uso de colpas por la fauna silvestre en el noreste de la Amazonía peruana y sus implicaciones para el manejo








Ivan Lira, Eduardo J. Naranjo Piñera
Abundancia, densidad, preferencia de habitat y uso local de los vertebrados del bajo río Verde,
Oaxaca, México

Resumen:
Mediante la aplicación de cuestionarios estructurados y a lo largo de 217.8 km de transectos lineales recorridos en una localidad de la Región Terrestre Prioritaria (RTP) 128: Bajo Río Verde, Oaxaca, México, se evaluó la abundancia relativa, la densidad poblacional, la preferencia de hábitat y el uso local de vertebrados aprovechados por pobladores locales. Se estimaron los siguientes índices de abundancia y densidades: Odocoileus virginianus con 1.29 rastros/km y 4.33 ind/km; Pecari tajacu con 0.55 rastros/km y 1.98 ind/km; Ctenosaura pectinata con 0.20 rastros/km y 6.87 ind/km; Nasua narica 0.19 rastros/km y 16.93 ind/km y Leopardus pardalis 0.06 rastros/km, como las especies más representativas y abundantes de la localidad. La  vegetación secundaria fue el hábitat más utilizado por las cinco especies (P < 0.01), mientras que la selva caducifolia, no obstante su extensión, le siguieron en cuanto a utilización. Los resultados de entrevistas reflejan que la cacería es persistente. La permanencia de estas especies posiblemente dependerá de la disponibilidad de alternativas económicas en la localidad entre las que se destacan las Unidades de Conservación, Manejo y Aprovechamiento Sustentable de la Vida Silvestre (UMA), entre otras.




Leonardo Gomes Neves, Nayara De Alcântara Cardoso, Becky Raboy, Gabriel Santos
O uso de entrevistas e playback para avaliar o status de conservação do mico-leão-da-caradourada,
Leontopithecus chrysomelas

Resumo:
A região sul da Bahia conserva a parcela mais significativa do bioma Mata Atlântica do nordeste do Brasil, representando um dos principais centros de endemismo. O mico-leão-da-cara-dourada (MLCD) é um pequeno primata arborícola endêmico do Sul da Bahia e é considerado, pela IUCN, como em perigo. As populações de MLCD tiveram uma redução significativa nas últimas décadas devido a fragmentação florestal na região. A distribuição original de Leontopithecus chrysomelas se estendia entre o rio de Contas (limite norte) e o rio de Jequitinhonha (limite sul) próximo a divisa dos estados da Bahia e Minas Gerais, os limites oeste são definidos por mudanças na vegetação associadas ao aumento de altitude, por estar se aproximando do Planalto de Vitória da Conquista. Para o levantamento da distribuição atual da espécie estão sendo utilizadas duas metodologias:as entrevistas com a população local e o playback nos fragmentos. Foram escolhidos 74 fragmentos dentro da área potencial de distribuição de MLCD e estes foram caracterizados, com o auxílio do SIG, em relação ao tamanho e forma. De acordo com as entrevistas (N= 286), realizadas de outubro de 2004 a agosto de 2005, houve uma redução potencial na área distribuição da espécie, principalmente nos seus limites, provavelmente em razão da alta taxa de fragmentação e isolamento dos fragmentos. Muitos dos fragmentos em que foram feitas as entrevistas, principalmente na parte oeste da distribuição, estão bastante reduzidos e isolados tendo como matriz de entorno, na sua grande maioria, pastos ou matas secundárias em diferentes estágios de regeneração. Os playbacks foram realizados em 30 fragmentos até o momento, estes fragmentos diferiam em tamanho e 27 destes estavam localizados no lado oeste da distribuição. Em somente cinco obtivemos respostas positivas para MLCD sendo que dois destes no lado oeste. Estes resultados têm confirmado o que foi encontrado nas entrevistas, porém outros fragmentos ainda serão visitados para a identificação de áreas prioritárias para a conservação desas populações remanescentes. Estudos sobre distribuição geográfica das espécies são uma ferramenta ecológica fundamental para a conservação e manejo das populações, particularmente no caso de espécies ameaçadas onde se tornam precursores para estudos de declínios populacionais.




Laura Marisa Bellis, Anna Pidgeon, Volker Radeloff, Joaquín Navarro
Modelo espacialmente explícito de adecuación de hábitat para el ñandú en Argentina

Resumen:
Se ajustó un modelo espacialmente explícito de adecuación de hábitat para el ñandú (Rhea americana) en un pastizal de la provincia de San Luis, el cual es uno de los últimos relictos del hábitat natural de esta especie en Argentina. Se generaron regresiones múltiples entre la abundancia de ñandúes (variable dependiente) obtenida mediante censos aéreos y un conjunto de variables importantes para la especie: distancias a caminos, cuerpos de agua, alambrados, y asentamientos humanos, NDVI, cobertura de suelo (dicotiledóneas cultivadas, cultivos, pastizal, bosque y suelo desnudo) y 12 índices de textura obtenidos desde una imagen satelital LANDSAT. El modelo más parsimonioso mostró una capacidad predictiva alta (R2= 72%). Los resultados muestran una relación positiva entre la abundancia de ñandúes y la disponibilidad de dicotiledóneas, la presencia de parches de bosque y la heterogeneidad espacial del hábitat medida según la textura de la imagen. El modelo obtenido fue espacialmente extrapolado para elaborar un mapa de diferentes calidades de hábitat para el ñandú. Asumiendo que la abundancia de individuos es un indicador de la adecuación del hábitat para esta especie, el modelo estimado se categorizó en diferentes calidades de hábitat: el 10% del área de estudio (2500 km2 en total) resulta ser de alta calidad, con grupos de ñandúes mayores a 15 individuos, el 33% de calidad moderada (grupos de 6 a 15 individuos) y el 57% restante de inferior calidad (grupos de 0 a 5 individuos). El mapa de adecuación de hábitat estimado constituye una herramienta útil para la conservación y el manejo del ñandú pues permite identificar los parches de hábitat adecuado para la especie y determinar la configuración espacial de los mismos en el paisaje.




Manoela Lima De Oliveira Borges, Francisca Helena Aguiar Da Silva,  Leslie Loreto Calderón Muller, Begoña Garrido Diaz, Rosemary Vieira
Seleção de presas pela formiga-de-correição Eciton burchelli (Ecitoninae) em Caxiuanã, Pará, Brasil

Resumo:
Eciton burchelli é uma espécie-chave comum nas florestas neotropicais, associada a grupos vertebrados e invertebrados participa de interações diversas quanto aos tipos e níveis de dependência. Desempenha uma função de grande importância nos processos de manutenção do ecossistema, pois preda uma ampla variedade de artrópodes, controlando a composição e a abundância destes grupos. Dessa forma, avaliamos se E. burchelli seleciona suas presas em função da disponibilidade de recursos. Conduzimos o trabalho na Estação Científica Ferreira Penna (01º42’30’’S, 51º31’45’’W, 60m), Pará, Brasil, entre os dias 21 e 23 em outubro de 2005. A área abriga floresta de terra firme com dossel médio de 40m. O clima é tropical úmido com temperatura média anual de 26oC, sendo o período chuvoso de janeiro a maio e a estiagem de setembro a dezembro. Localizamos as colônias de E. burchelli percorrendo trilhas para detecção visual das formigas ou das aves seguidoras desta espécie. Encontrando E. burchelli localizamos os carreiros de maior fluxo de formigas carregando as presas capturadas. As formigas e presas foram coletadas com uso de pinça e conservadas em álcool absoluto. Para estimar a disponibilidade de presas realizamos captura manual e observação de artrópodes na frente de caça das correições. Adicionalmente coletamos folhiço retirando amostras de 0,50m2 em áreas antes e após a passagem das formigas. Classificamos os artrópodes disponíveis e os fragmentos de presas a nível taxonômico de ordem. Consideramos como variável o número de indivíduos em cada ordem e utilizamos a análise de freqüência X2. Duas colônias de E. burchelli amostradas por duas horas, resultaram em 20 ordens de presas. Blattodea (28,5%), Hymenoptera (27,6%) (adultos, ovos, larvas e pupas), Araneae (21,9%) e Orthoptera (9,5%) foram os grupos mais predados. Dentre estes grupos a disponibilidade estimada foi menor que o predado pelas formigas (X2=29,32 GL=8 p=0,0003), principalmente em Blattodea e Hymenoptera. Constatamos que E. burchelli captura diferentemente determinados grupos de presas e seleciona os recursos qualitativamente. Acreditamos que além de disponibilidade segundo a abundância, esta seletividade pode ser também função do tamanho das presas e das várias estratégias de escape mostradas por elas.




César Alejandro González Lagos, Gonzalo Medina-Vogel
Uso de subsistemas de humedal y dieta del huillín (Lontra provocax, Thomas 1908) en el sur de Chile

Resumen:
El huillín (Lontra provocax) posee una distribución fragmentada en el sur de Chile y Argentina. Probablemente es la especie de nutria con la distribución más restringida en el mundo, y esta clasificada como “En Peligro” por la UICN (Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza y Recursos Naturales). Su dieta en ambientes dulceacuícolas, principalmente es en base a crustáceos. Sin embargo este es el primer estudio en reportar antecedentes para esta especie en diferentes subsistemas de un humedal costero. El objetivo de este estudio fue determinar la dieta y uso de subsistemas de humedal por L. provocax, así como el efecto de las precipitaciones sobre ellos. Entre Abril 2003 y Mayo 2005 se realizaron prospecciones en el humedal costero de Boroa, IX Región; en donde se distinguen 5 subsistemas de humedal asociados. Fueron recolectadas fecas de huillín para su posterior análisis e interpretación por medio del método de frecuencias. Un índice de Frecuencia de re-visita (IRR) fue utilizado para la comparación en el uso de los subsistemas de humedal. Los datos recolectados fueron asociados a la variación de las precipitaciones registradas en el área de estudio. Se recolectaron y analizaron 194 fecas de huillín desde 42 letrinas, estas se concentraron en el subsistema de ríos permanentes; sin embargo el IRR para el subsistema bosque inundado (hualve), fue mayor que para los ríos permanentes. Los componentes principales de la dieta fueron los crustáceos, seguidos por peces, anfibios, insectos, moluscos y otros vertebrados. Peces y en especial los anfibios con otros vertebrados, presentaron variaciones asociadas a las precipitaciones y subsistema de humedal. Los bosques inundados asociados a otros subsistemas de humedales, parecen ser importantes hábitat para el huillín, al ofrecer interesantes recursos alimenticios complementarios en términos de energía incorporada. Sin embargo este tipo de ambientes, esta siendo rápidamente alterado por el drenaje y recuperación de suelos para la agricultura en el sur de Chile.




Gastón Andrés Fernandez Giné, Yvonnick Le Pendu, José Maurício Barbanti Duarte, Solange Faria, Deborah Faria
Uso do espaço pelo ouriço-preto (Chaetomys Subspinosus) na região cacaueira do sul da Bahia

Resumo:
O ouriço-preto é um dos mamíferos arborícolas mais importantes do sul da Bahia, pois é o único representante de seu gênero, endêmico da Mata Atlântica, e figura na lista brasileira de espécies ameaçadas como vulnerável a extinção. O município de Ilhéus da região cacaueira do sul da Bahia é apontado como localidade típica da espécie, e apesar da região apresentar uma das coberturas florestais mais expressivas dentro da sua área de ocorrência, as populações de ouriço-preto encontram-se com baixa variabilidade genética. Acredita-se que a matriz composta predominantemente pelo sistema agroflorestal de cultivo do cacau (Theobroma cacao), chamado “cabruca”, não funciona como hábitat primário e/ou corredor para a espécie. Compreender o uso do espaço pela espécie é um dos objetivos principais do atual estudo, e poderá dar suporte para seu manejo. Seis animais foram monitorados semanalmente por radiotelemetria durante dois a seis meses em fragmentos de matas secundárias conjugadas com cabrucas durante sessões de seis horas de monitoramento noturno com registros instantâneos a cada 10 minutos da posição geográfica, hábitat e altura aproximada do animal. As áreas de uso foram obtidas utilizando o método do “Mínimo Polígono Convexo” e foi calculado o deslocamento feito em uma noite inteira por animal. A área de uso média foi de 1,38 ± 0,88ha, a distância horizontal média percorrida por noite foi de 201,44 ± 94,16m, com deslocamentos de até 63,2m em 10 minutos, e a altura média foi entre 10 e 15m com raros eventos (n=2) de descidas ao chão. As cabrucas não foram utilizadas, sendo limitantes para a expansão da área de uso dos animais monitorados. Houve fidelidade territorial, poucos deslocamentos exploratórios, uso de rotas, e pouca adição da área de uso após as primeiras noites de monitoramento. Portanto, a seleção dos fragmentos de mata secundária e rejeição no uso das plantações de cacau, indicam que a área disponível como hábitat para esta espécie na região cacaueira do sul da Bahia é bem menor do que a cobertura florestal aparente, e que as populações podem estar isoladas em fragmentos de matas ainda existentes.




Luis Augusto Araújo Dos Santos Ruffeil, Ronis Da Silveira
Abundância, tamanhos, reprodução e conservação de jacarés na terra Indígena Uaçá, Amapá

Resumo:
Entre setembro de 2002 e março de 2003, e entre setembro e outubro de 2005, foram estudadas a distribuição, a abundância, a estrutura dos tamanhos, a razão sexual e a reprodução do jacaré-açu (Melanosuchus niger) e do jacaré-tinga (Caiman crocodilus crocodilus) na Terra Indígena Uaçá, município de Oiapoque, Amapá, Brasil. A área possui 470164 ha e é habitada por aproximadamente 5000 índios das etnias Karipuna, Palikur, Galibi-Marworno e Galibi-Kalinã. Este estudo foi desenvolvido na várzea de campos sazonalmente alagados. Os levantamentos noturnos foram feitos entre setembro e novembro de cada ano. O M. niger ocorreu em todos os locais e habitats onde foram feitos levantamentos noturnos. O C. crocodilus representou somente 0,9% dos 3042 jacarés localizados na primeira temporada e 0,3% dos 976 localizados em 2005. A densidade média de M. niger nos rios foi de 19,2 ± 4,1 jacarés/km e 15,6 jacarés/km, na primeira e segunda temporada, respectivamente. Nos lagos a densidade média desta espécie entre 2002 e 2003 foi 77,3 ± 43,2 jacarés/km e em 2005 foi 63,5 ± 43,0 jacarés/km.O comprimento rostro-anal (CRA) de 83% dos M. niger foi menor que 100 cm, entre 2002 e 2003, e 54,1% tinham CRA menor que 100 cm em 2005, sugerindo uma população em crescimento. A razão sexual (machos/fêmeas) do M. niger nos rios foi 2:1 entre 2002 e 2003 e 1:1 em 2005. Nos lagos foi 1,9:1 entre 2002 e 2003 e 2,6:1 em 2005. Os quatro C. crocodilus capturados eram machos. Foram localizados 18 ninhos de M. nigernos rios e 21 nos lagos. Desse total, 41% foram utilizados pelos indígenas na alimentação. Não foi localizado nenhum ninho de C. crocodilus nem foi observado o uso dos ovos dessa espécie na alimentação dos indígenas. Este trabalho foi financiado pela The Nature Conservancy (TNC) do Brasil e pelo CNPq, e será a base para a elaboração do Plano de Manejo de jacarés na terra Indígena Uaçá.




Danilo Dos Martinz Cardoso, Maria ValberlÂndia Do Nascimento Silva, Raimundo Nonato De Lima Conceição, Reynaldo Amorim Marinho
Composição florística do estuário do Rio Cocó, Fortaleza - Ceará, associada a tocas de caranguejo-uçá (Ucides Cordatus)

Resumo:
A área de estudo localiza-se no estuário do Rio Cocó, no município de Fortaleza. O principal objetivo foi fazer uma associação entre as tocas do caranguejo -uçá (Ucides cordatus) e as espécies da flora de manguezais desta região, visto que, as folhas senescentes (em estágio de decomposição e amareladas) são a principal fonte de alimento desta espécie. Para o trabalho de campo, se dividiu uma área de 6000 m2 em parcelas de 100 m2, onde foram escolhidas de forma aleatória seis, em uma das seis parcelas não havia presença de vegetação de manguezal, ficando, portanto cinco parcelas para estudo. Nessas parcelas foram, contadas todas as árvores de manguezal com mais de 1 metro de altura, e identificadas suas espécies. Foram realizados, também, lançamentos no total de seis, numa área de 1m2 dentro de cada parcela, para contagem de tocas do Ucides cordatus. Na parcela um (coordenadas 562291/9582434) foram encontradas duas Rhizophora mangle, duas Avicennia schaueriana e uma Laguncularia racemosa, com dezesseis tocas localizadas sob as Rhizophora mangle; na parcela dois (coordenadas 562218/9582464), foram encontradas duas Rhizophora mangle e quatro Laguncularia racemosa, e oito tocas sob aa Rhizophora mangle; na parcela três (coordenadas 562190/9582464) foram encontradas três Avicennia germinans e muitas Laguncularia racemosa (mudas), e seis tocas sob as Avicennia germinans; na parcela quatro (coordenadas 562161/9582437) não houve medição, em virtude de não apresentar nenhuma árvore de manguezal; na parcela cinco (coordenadas 562149/9582468) foram encontradas quatro Rhizophora mangle, duas Avicennia schaueriana e duas Laguncularia racemosa, com dezesseis tocas sob as Rhizophora mangle; e na parcela seis (coordenadas 562132/9582491) foram encontradas seis Rhizophora mangle, com vinte e uma tocas encontradas sob as Rhizophora mangle. Das sessenta e sete tocas encontradas, sessenta e uma estavam associadas a Rhizophora mangle, representando um percentual de 91%. Conclui-se que o Ucides cordatus, preferencialmente, tem como ba entar as folhas senescentes da Rhizophora mangle, visto a concentração de tocas associada a essa espécie.




Laura Eugenia Domínguez Domínguez, Jorge Eufrates Morales Mávil, Laura Teresa Hernandez Salazar, Juan Carlos Serio Silva
Germinación de semillas de ficus tecolutensis consumidas por dos especies vertebrados silvestres

Resumen:
Con el objetivo de evaluar y comparar el efecto que tiene el paso de las semillas de Ficus tecolutensis por el tracto digestivo de vertebrados frugívoros, se ofrecieron frutos a individuos cautivos de Iguana iguana y Ateles geoffroyi bajo la hipótesis de que el desigual tiempo de digestión que tienen las dos especies animales (horas en el primate y días en la iguana) provoca diferente éxito germinativo en las semillas de Ficus. Siconos de Ficus tecolutensis fueron suministrados a individuos cautivos de ambas especies de vertebrados, posteriormente fueron colectadas las heces y se separaron las semillas, las cuales fueron puestas a germinar en cajas petri bajo condiciones controladas, con una muestra de semillas control que no pasaron por el tracto digestivo de ningún animal. Se calculó la latencia, la capacidad y velocidad de geminación y el valor germinativo de las semillas de cada grupo experimental. Los resultados mostraron que las semillas de F. tecolutensis ingeridas por A. geoffroyi, tuvieron éxito de gminación del 86%, mientras que las tragadas por I. iguana alcanzaron el 72.6%. Se observó que el valor germinativo más bajo correspondió a las semillas consumidas por Iguana iguana (Vg=4.4). Ateles geoffroyi fue la especie que favoreció más a la germinación de semillas de F. tecolutensis. Se estima que el tiempo de digestión si afecta de manera diferente el éxito germinativo de las semillas de Ficus. Debido al pequeño tamaño de las semillas de Ficus (< 1mm), el largo periodo en el tracto digestivo de la iguana aparentemente daña muchas de las semillas que ingiere. Deberá considerarse la dificultad de establecer siempre concordancia con estos resultados, debido a la gran variabilidad en la capacidad germinativa de las semillas de los árboles de Ficus, así como a la diferencia entre las cosechas, periodos de fructificación, la madurez y el estado fisiológico de los animales utilizados en las pruebas.




Roger Borges Da Silva, Rafael Gustavo Becker, Tomas Fleck, Iberê Farina Machado, Rosalia Barbieri, Clênio Pillon, Adalberto Miura, José Eduardo Donelles
Influência da estrutura de habitat sobre a fauna em áreas de diferentes estágios de recuperação pós-mineração

Resumo:
A influência da estrutura do hábitat sobre a diversidade tem sido demonstrada em vários estudos. É esperado que habitats mais complexos abriguem um maior número de espécies por oferecerem uma maior diversidade de nichos potenciais. Desta forma é desejável que áreas em regeneração alcancem diversidades de habitats similares aos ambientes naturais correspondentes. Práticas de manejo podem ser direcionadas para reconstituir elementos do habitat que são mais importantes para a fauna. Foram realizados levantamentos de fauna e de estrutura de habitat em áreas da Superintendência de Industrialização do Xisto – Petrobrás em São Mateus do Sul, PR, para verificar a influência da estrutura do habitat de áreas em diferentes estágios de regeneração pósmineração sobre invertebrados terrestres, lepidópteros, aves e pequenos mamíferos. Cinco áreas em diferentes estágios de regeneração foram selecionadas. Em cada área, a estrutura do hábitat foi avaliada através de medidas da complexidade estrutural da comunidade vegetal em tês parcelas de 30 x 10m que compreenderam a altura de árvores, altura do subosque, altura de herbáceas, porcentagem de cobertura de vegetação rasteira e densidade de árvores (CAP de plantas com CAP = 15cm / número de plantas com CAP = 15cm). Através de modelos de regressão múltipla stepwise se verificou que a riqueza de anfíbios e pequenos mamíferos foram positivamente relacionadas com a altura de subosque. Ainda a riqueza de pequenos mamíferos se mostrou negativamente relacionada com altura de herbáceas, porcentagem de vegetação rasteira e a interação destas variáveis. Estes resultados sugerem que a estrutura da vegetação característica de estágios mais avançados de sucessão favorece o incremento de espécies de anfíbios e pequenos mamíferos.




Sergio G. Mosa
La fragmentacion del habitat y su impacto sobre las poblaciones de Tinamidos

Resumen:
La fragmentación por actividades agrícolas y ganaderas, produce un paisaje en mosaico, sustituyendo algunos tipos de hábitats por otros. Como consecuencia, hábitats de particular interés disminuyen y se encuentran cada vez más separados y aislados, mientras que otros nuevos son creados. Estas modificaciones tienen un gran impacto sobre las poblaciones de tinámidos, cuyas especies son muy apreciadas como aves de caza. En el presente trabajo he analizado el impacto que sobre dos especies simpátridas de tinámidos Nothura pentlandii y N. darwinii produce la fragmentación del paisaje, principalmente por distintas actividades agrícolas y ganaderas: disminución del área boscosa para dedicarla a cultivos de tabaco, alfalfa, maíz y poroto, áreas destinadas a ganadería con pastizales naturales y cultivados, como también el efecto del fuego sobre los mismos. Para ello se analizó, durante 1994 y 1995, el uso del hábitat que hacen ambas especies, a partir de sus abundancias relativas, el análisis de sus dietas y la disponbilidad de los recursos alimenticios que utilizan en cada ambiente. De este análisis surge que existen algunos ambientes inadecuados como hábitat para estos tinámidos, principalmente por ser cultivos que reciben fuertes dosis de productos agroquímicos que impiden el desarrollo de semillas de malezas e insectos, base de su alimentación, tales como tabaco, maíz y poroto, principalmente durante la época de producción, mientras que los mismos en la época de descanso (otoño e invierno) son intensamente ocupados. Otros ambientes se muestran como hábitats óptimos durante todo el año, tales como pastizales con ganadería y los cultivos de alfalfa, pues tienen condiciones adecuadas como poca altura de la vegetación y abundancia de semillas e insectos. Los resultados sugieren mantener, e incluso incrementar los ambientes favorables, alternándolos con áreas cultivadas poco aptas, con el propósito de conservar las poblaciones de tinámidos y así sustentar las mismas como un recurso natural cinegético renovable.




Olga Lucia Montenegro Díaz, Richard Bodmer
Uso de colpas por la fauna silvestre en el noreste de la Amazonía peruana y sus implicaciones para el manejo

Resumen:
Muchas especies de fauna silvestre en el mundo utilizan colpas o lamederos naturales. La mayoría de los estudios al respecto abordan el consumo de tierra en las colpas (geofagia) y su significado fisiológico en los animales. Rara vez se discute el uso de las colpas por la fauna silvestre con una perspectiva ecológica más amplia, subestimando su importancia ecológica y sus implicaciones para el manejo. Este estudio examinó el uso de colpas por la fauna silvestre en el río Yavari-Miri, Perú. Se monitorearon de 7 a 24 colpas de febrero diciembre de 2001 utilizando cámaras trampa (5 cámaras trampa, esfuerzo 412 trampas-noche), observaciones directas desde plataformas (7 plataformas, 796 horas de observación) y evaluación de huellas (revisiones periódicas en 24 colpas). Se encontraron al menos 21 especies (7 de aves y 15 de mamíferos) visitando las colpas. Las aves incluyeron principalmente pavas, paujiles, palomas y loros pequeños. Los mamíferos incluyeron 2 especies de primates grandes, 4 especies de ungulados, 4 especies de roedores medianos y grandes, 2 especies de felinos y al menos 2 familias de murciélagos. Muchas de las especies usuarias de las colpas son frugívoras o herbívoras /frugívoras. La tasa de visita varió entre especies (.2 = 23.7, df = 13, p<0.05). Excluyendo los murciélagos, el tapir (Tapirus terrestris) fue la especie más frecuente en las colpas, sin diferencias lo largo del año. Comparando entre especies se encontró que los mamíferos no utilizaron las colpas en proporción a la densidad de sus poblaciones (.2 = 795.15, df = 6, p<0.05). Tres patrones emergen de estas comparaciones: (a) especies con baja densidad y altas tasas de visita a las colpas, tales como los tapires, y las dos especies de primates, (b) especies con densidades más altas y baja tasa de visita, tales como las dos especies de pecaríes y (3) especies con densidad y tasas de visita bajas, tales como el venado rojo y el agutí negro. Se discute el papel de las colpas en la ecología de las especies que las usan y sus implicaciones en el manejo de la fauna silvestre en la zona de estudio.